Ter, 25 Mai, 11h34
WASHINGTON, EUA (AFP) - A sonda marciana Phoenix está morta e sem esperanças de ressuscitar, depois de ter sucumbido aos rigores do inverno do Planeta Vermelho, informou a Nasa, que não conseguiu retomar contato com a nave
A agência espacial americana anunciou oficialmente o fim da missão da Phoenix em novembro de 2008, depois que a sonda deixou de se comunicar com a Terra.
No entanto, a Nasa mantinha esperanças de que os paineis solaers e as baterias pudessem ter sobrevivido ao longo inverno no círculo polar marciano, para reviver com a chegada do Sol.
A Phoenix se manteve operacional durante cinco meses, muito mais que os 90 dias planejados inicialmente, e permitiu confirmar a presença de gelo no planeta.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Sonda marciana Phoenix está oficialmente fora de serviço
terça-feira, 4 de maio de 2010
Resolução da prova trimestral - 1º anos - São Luís
Pessoal, nos endereços abaixo estão as resoluções das duas partes da prova de física trimestral.
Um abraço à todos
http://www.4shared.com/document/wpLv-GPl/gabarito_de_mario_jorge.html
http://www.4shared.com/document/yswC9mBl/resoluo_da_prova.html
Alunos dos 1º anos - São Luís
Já se encontra disponível no endereço abaixo os slides das aulas de força de atrito. Por favor baixem o arquivo, imprimam e levem para a sala de aula para acompanhar as anotações.
Um abraço
http://www.4shared.com/document/aWOPuIoH/leis_de_newton_-_2_parte.html
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Asteroide coberto de gelo testemunha o passado do sistema solar
PARIS - A descoberta de um asteroide com água congelada em sua superfície em meio de corpos rochosos que orbitam entre Marte e Júpiter poderá permitir conhecer melhor a origem dos oceanos terrestres e o passado do sistema solar, de acordo com estudos divulgados na ultima edição da revista Nature.
"O gelo de água é bem mais frequente nos asteroides do que se pensava e pode até existir em seu interior", concluem Andrew Rivkin (Universidade John Hopkins, Estados Unidos) e Joshua Emery (Universidade do Tennessee) em seu estudo publicado na revista científica Nature.
Trabalhos anteriores levaram a supor que "a água que existe atualmente na Terra seria proveniente de asteroides", mas "até agora nenhum registro desta presença havia sido feita", lembra Humberto Campins (Universidade da Flórida Central, Orlando, Estados Unidos) na mesma revista.
Graças ao telescópio de raios infravermelhos situado no cume do vulcão Mauna Kea, no Havaí, as duas equipes de astrônomos estudaram a luz refletida pelo grande asteroide 24 Thémis iluminado pelo Sol, situado a cerca de 480 milhões de km (3,2 vezes a distância da Terra ao Sol).
A um comprimento de onda de cerca 3 microns, as duas equipes descobriram uma característica que mostra a presença de uma fina camada de gelo associada a moléculas orgânicas (com base de carbono).
Como o espectro luminoso permaneceu constante durante a rotação, Humberto Campins e seus colegas deduziram que o gelo e os materiais orgânicos estão amplamente espalhados pela superfície do asteróide de 200 km de extensão. "A grande presença de gelo na superfície do 24 Themis é um tanto inesperada", ressaltam, porque os corpos rochosos do cinturão de asteroides foram considerados próximos demais do Sol para que o gelo permanecesse neles, mesmo a uma temperatura média de entre -70 e -120ºC. Poderia ter evaporado como acontece com o gelo dos cometas.
Mas poderia existir sob a superfície um reservatório de água congelada, datando da formação do sistema solar, realimentando regularmente a película congelada externa, frisa Campins. Para o astrônomo Henry Hsieh (Universidade Queen's, Belfast), a descoberta de gelo testemunha do passado é "o equivalente astronômico" ao surgimento, em 1938, de um coelacanthe vivo, peixe pré-histórico que os paleontólogos acreditavam estar extinto.
"Será mais fácil saber se a água dos oceanos terrestres tiveram origem nos asteroides, levando-se em consideração sua composição (proporção de deutério, um isótopo do hidrogênio)", comenta.
Texto e foto: Agência France Presse.