sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

alunos da FASNE

Atenção todos!

As notas já se encontram no sistema on-line.

A prova de 2ª chamada será no dia 15 de dezembro para aqueles que faltaram. Para aqueles que estão na final a prova também será nesse dia. O assunto da final será o mesmo da segunda prova, ou seja: as leis de Newton.

um abraço à todos

domingo, 30 de novembro de 2008

alunos do CEFET

Estou disponibilizando o arquivo de composição de movimentos

http://rapidshare.com/files/169039302/composi__o_de_movimentos_ok_.ppt

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Gabarito - Física I - Colégio São Luís

Atenção: Alguns alunos fazem cálculos mirabolantes e "encontram" muitas vezes a resposta da questão. Gostaria de salientar que o acerto está vinculado a forma correta de resolver os problemas propostos. Por favor se houver dúvidas na correção, venha com argumentos convincentes para solicitar a revisão da prova. "eu achei o resultado correto" não é justificativa.

questão 1 - R= 372,1m
questão 2 - V= 3,7 m/s
questão 3 - como a questão é relativa à segurança, o valor da velocidade deve ser menor que 30m/s. Mas como o limite também está dentro da segurança, iremos aceitar também quem resolveu e encontrou igual a 30m/s.
questão 4 - 600 N
questão 5 - Nb= 65N

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

São Luís - 1ª Séries do Ensino Médio

Algun s alunos estão solicitando ainda as fichas de Estática. Estou novamente disponibilizando as duas: Ponto material e corpo extenso nos endereços abaixo

http://rapidshare.com/files/165730922/ficha_de_est_tca_do_corpo_extenso.doc

http://rapidshare.com/files/165732909/ficha_de_est_tca_do_ponto_material.doc

Um abraço à todos

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Colégio São Luís - 1º Séries do Ensino Médio

O Prof. Mário Jorge pede para relembrar que os contéudos da prova de Física II semestral são:

  • Trabalho, Potência e rendimento;
  • Energia.

Um abraço a todos.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Alunos do São Luís - 1ª séries do Ensino Médio

Estou divulgando os conteúdos de Física I para as próximas atividades avaliativas

prova trimestral

Cap. 12 (Dinâmica das trajetórias curvas)
Cap. 17 (Estática)

2ª chamada do trimestre

Força de resistência do ar
Polias móveis
Cap. 12(Dinâmica das trajetórias curvas)
Cap. 17(Estática)

Recuperação Anual e Final

Cap.6 - Cinemática vetorial
Cap.10 - Dinâmica - As Leis de Newton
Cap.11 - Aplicações das Leis de Newton
Cap.17 - Estática

Um abraço à todos

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

alunos Cefetianos

Estou disponibilizando dois arquivos: slides de lançamento horizontal e oblíquo e ficha de exercícios de cinemática vetorial.

http://rapidshare.com/files/152759440/Cinem_tica_Vetorial_-_VEST.doc.html

http://rapidshare.com/files/152759869/composi__o_de_movimentos.ppt.html


Outra novidade. Pensando sempre na qualidade dos nossos alunos, a coordenação de Física estará disponiblizando professores para tirar dúvidas de qualquer aluno do CEFET. O professor Lenival estará a disposição de vocês, a partir do dia 17 de outubro, nos seguintes horários:

Sexta-feira e Sábado - 3º e 6º horário da tarde.

Sexta-feira - Os cinco horários da noite.

Em breve divulgaremos outros horários com outros professores

Aproveitem e divulguem!

Um abraço à todos

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Alunos do CEFET

Estou disponibilizando no site abaixo uma ficha de exercícios de lançamento horizontal e oblíquo e os slides de cinemática vetorial, que começamos hoje. Acessem para obter a lista e os slides.

http://rapidshare.com/files/151437032/LAN_AMENTOS_OBLIQUO_E_HORIZONTAL.doc.html


http://rapidshare.com/files/151514474/cinem_tica_vetorial_ok_.ppt.html

Um abraço à todos.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

São Luís - 1º anos

Estou disponibilizando a ficha de exercícios para aqueles que não receberam em sala de aula. Principalmente para as turmas E, C e F. De qualquer forma estarei com mais fichas na sexta-feira e no sábado. Quanto ao gabarito, acho que por enquanto não se faz necessário, pois eu tentarei resolvê-los na sala de aula. Se houver necessidade eu divulgarei.

http://rapidshare.com/files/148293543/exercicios_de_dinamica_do_mcu_-polia_m_vel_e_far.doc.html


Um abraço à todos.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

São luís - 1ºs anos

Atenção pessoal - PIC

As informações sobre o PIC de física estão num cartaz nas salas de aula com as linhas de pesquisa. Dêem uma olhada e não esqueçam de providenciar os projetos, pois será através deles que iremos escolher o melhor projeto, já que temos mais de um trabalho na mesma linha de pesquisa.

Um abraço

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

A queda dos corpos

GALILEU E A QUEDA DOS CORPOS (PARTE 1)

Autor : ROBERTO RIBEIRO DE CASTRO
Publicado em: dezembro 01, 2007
No que tange à queda dos CORPOS propriamente dita, os primeiros questionamentos a respeito dos “graves” (denominação dada aos corpos em queda, dai proveiu a palavra "gravidade") foram registrados no séc. XVI, e são anteriores a Galileu. Vinte anos antes do nascimento de Galileu, em 1544, o florentino Benedetto Varchi verificou que “na prática” corpos de pesos diferentes lançados de uma mesma altura chegam ao solo ao mesmo tempo. O próprio antecessor de Galileu na cátedra de matemática na Universidade de Pisa havia anotado em brochura datada de 1576, questionamentos a esse respeito. Ele relatou que por diversas vezes realizara experimentações com dois objetos, um de uma libra e outro de vinte libras e tal experimento refutava Aristóteles, simplesmente porque caiam com a mesma velocidade. Logo, certamente não foi a tão famosa (quanto lendária) experiência da Torre de Pisa que deu fama ao gênio italiano. Em nossa pesquisa não encontramos sequer uma fonte que afirmasse a veracidade da ocorrência. Vários historiadores argumentam baseados nos exemplos acima, que tal constatação seria de pouco interesse e que, portanto, não atrairia qualquer platéia erudita, menos ainda à de professores universitários e, quando muito, só a atenção de alunos curiosos. O mérito de Galileu com relação à queda dos graves foi ter chegado, anos depois de lecionar em Pisa e já tendo se transferido para Pádua, à expressão matemática da lei da queda dos corpos obtida por meio de suas experiências com a queda dos corpos em um plano inclinado, cotejando espaço e tempo percorridos, portanto um estudo cinemático. Outro grande mérito seu foi perceber as relações que a queda dos corpos tinha com respeito ao princípio da inércia e da relatividade do movimento uniforme, dois conceitos originalmente a ele atribuídos. Como Galileu tinha um dom retórico, inicialmente publicou em 1632 uma obra intitulada Diálogo Relativo aos Dois Sistemas Principais do Mundo, título este talvez inspirado na obra de seu pai, músico e comerciante, Vincenzio Galilei, Diálogo sobre a Música Moderna e Antiga. Tais diálogos eram carcteristicos do modo platônico de apresentar idéias, tornando-as acessíveis ao grande público. No Diálogo, participavam três personagens, os quais desempenham papéis distintos. Filippo Salviati, gentil homem florentino, amigo de Galileu e seu porta-voz, e refere-se a ele como o nosso Acadêmico, que defende o sistema heliocêntrico ou copernicano. Já Simplício, tem o nome identificado com um conhecido comentador grego perfeitamente identificado com a Física e o Tratado do céu de Aristóteles. Quanto ao terceiro era também um personagem real, Giovanni Francesco Sagredo, gentil homem veneziano inteligente e culto, em cujo palácio ocorreu o hipotético Diálogo, o qual exerce o papel de mediador entre os dois debatedores. Embora o assunto central fossem as teorias geocêntrica e heliocêntrica do Sistema Solar, em certa altura Galileu começa a expor sobre a importância do assim chamado princípio da relatividade, onde as velocidades deveriam ser sempre medidas e informadas em relação a um ponto de referência. Argumenta Galileu que tudo o que está num navio movimenta-se a mesma velocidade, ou seja, a velocidade deles em relação a do próprio navio é nula. Logo, era necessário um ponto de referência fora do navio, para se perceber que ele estava em movimento. Por outro lado, se o navio estivesse em movimento uniforme, em águas tranqüilas, um objeto jogado da gávea (pequena plataforma no alto do mastro dos veleiros) atingiria o seu convés sempre no mesmo ponto. Com isso, Galileu pretendia argumentar que essa poderia ser uma prova de que estando a Terra em rotação uniforme, tudo poderia seria despercebido, tal como se estivesse em repouso, embora tivesse ciência que em todo movimento de rotação aparecem forças centrífugas, que hoje sabemos serem muito pequenas em relação ao peso (força gravitacional), daí podermos nos movimentar no planeta sem percebê-las. Voltando a queda dos corpos Galileu prossegue em sua argumentação dirigindo-se a Simplício e cita o principio aristotélico que se temos dois corpos cujas velocidades naturais (quedas) são distintas por terem massas distintas, se unidos, o de menor massa deveria atrasar a queda do objeto maior, porem o que ocorre é quando unidos sua velocidade natural é ainda maior. Aqui Galileu percebe que tais alterações são motivadas não pelo tamanho (massa) dos objetos, mas pela resistência do ar e conclui a ligação do argumento com o principio da inércia, o qual postula que, quando a resistência do ar é eliminada, todos os corpos caem com a mesma velocidade. Uma afirmação apriorística já que, na época, não poderia ser realizada na Natureza, onde todos podiam constatar que objetos diferentes caem com velocidades distintas. Ora, quando a resistência do ar é eliminada a segunda força que atua na queda dos corpos fica ausente, ou seja, temos a condição de vácuo, condição em que o repouso de um corpo será mantido indefinidamente até que uma força atue sobre ele resultando num movimento retilíneo uniforme. Considerando a força gravitacional existente na Terra, todos os corpos em queda estão sujeitos a uma aceleração devida à ação que a gravidade exerce sobre eles. (Ver Parte 2).


GALILEU E A QUEDA DOS CORPOS (PARTE 2)


Autor : ROBERTO RIBEIRO DE CASTRO
Resumo de : RobertoRibeirodeCastro
Publicado em: dezembro 01, 2007
A contoversia quanto a queda dos corpos de diferentes massas atingirem o solo aparentemente no mesmo tempo só foi esclarecida com a descoberta da constante de aceleração gravitacional por Newton e o símbolo desta aceleração é “g” Seu valor padrão, aceito atualmente, é de 9,80665 m/s² . A razão de ser o valor qualificado como “padrão” é que, como a Terra é achatada nos pólos (latitude de 90º) um corpo em queda está mais próximo do seu centro e o valor de “g” é maior 9,83221 m/s², enquanto no equador (latitude 0º) onde o corpo está mais distante do centro do planeta, o valor de “g” é menor, cerca de 9,78065 m/s² Outra conclusão que se pode tirar é que, na Terra, dois corpos com massas diferentes, mas com áreas equivalentes, expostas à resistência do ar (como um copo vazio e outro com água) irão cair, aparentemente, com a mesma velocidade – simplesmente porque a diferença de suas massas, se comparada à massa da Terra que os atrai, é ínfima ou quase nula, daí ser apenas a aceleração gravitacional o fator predominante na queda dos corpos, quando a resistência do ar é igualada. É necessário frisar a importância das expressões “quase nula” e “fator predominante” elas querem dizer que as diferenças na velocidade da queda existem, mas são imperceptíveis. Foi o que ocorreu com o antecessor de Galileu na cátedra de matemática da Universidade de Pisa. Ele não percebeu qualquer diferença no tempo de queda de um objeto de uma libra e outro de vinte libras, embora, a rigor, esta diferença exista. Já no vácuo, independentemente de sua massa, forma e tamanho, todos os corpos caem com mesma velocidade, porque aí acontece literalmente uma queda “livre” da força de resistência do ar, mas no caso do movimento retilíneo uniforme ser descendente (queda) estará presente alguma força gravitacional que, enquanto constante, manterá o movimento uniforme da queda. Vácuo significa ausência de matéria (gasosa) e não de força(s). Restam algumas observações críticas que se pode fazer a Galileu sobre o movimento dos corpos, pois em seu Diálogo Galileu mistura um aglomerado de argumentos a respeito do que é força, massa e peso, pois ainda estava longe da formulação newtoniana para a lei da inércia, embora a tenha intuído como também o fez com o conceito de movimento relativo. A força tem várias naturezas, e não nos atreveremos a tentar defini-las aqui. Massa, no sentido clássico, é a quantidade de matéria existente em um corpo e é invariável ,mas também é uma forma de energia que a torna variável na razão direta da velocidade imprimida ao corpo. Uma pedra de 60 kg, em repouso, tem a mesma massa aqui ou em qualquer outro lugar como na Lua, por exemplo. Porém, como a força gravitacional da Lua é 1/6 da terrestre, o peso dessa mesma pedra, na Lua, seria 6 vezes menor que seu peso na Terra. Então, “peso” é uma grandeza física variável em função da força gravitacional atuando sobre um determinado corpo. A fraca força gravitacional da Lua implica na quase total ausência de atmosfera, ou seja, um “quase vácuo” onde quaisquer objetos tendem a cair com a mesma velocidade. Galileu afirmou que “o livro da natureza está escrito em linguagem matemática”. Mas, é curioso notar que ele foi vítima de sua própria crença na matemática que rege a natureza. O princípio da inércia é particularmente importante na história e na filosofia da ciência porque ele nos mostra que a física quantitativa contemporânea começou com uma dúvida: quando a força resultante que atua sobre um corpo é nula - somatório de forças e aceleração iguais a zero - não se sabe se o corpo está em repouso ou em movimento retilíneo uniforme. Somente o ser humano, aqui chamado de “observador”, poderá dizer – sendo que a formulação matemática (SF = 0; a = 0) não esclarece a dúvida. De fato, como ele mesmo, Galileu, deixou claro não se pode distinguir o repouso de um movimento uniforme, mas pode-se distinguir o repouso (ou movimento retilíneo uniforme) de um movimento acelerado.



Newton: Deus e Tempo são Absolutos


Autor : Stephen W. Hawking
Review by : Silvaridar
Publicado em: janeiro 29, 2008

A tradição aristotélica defendia que é possível formular todas as leis que governam o universo unicamente através do pensamento, sem necessitar de uma comprovação objetiva. Assim, ninguém, antes de Galileo, se preocupou em verificar se corpos de pesos diferentes cairiam em velocidades diferentes. A mensuração de Galileo indicava que todos os corpos aumentavam sua velocidade à mesma razão, independente do peso de cada um. Naturalmente um peso de chumbo cairia mais rápido do que uma pluma, mas isto apenas porque a pluma é contida pela resistência do ar. Se lançarmos dois corpos sem muita resistência ao ar, como dois pesos de chumbo diferentes, eles caem na mesma velocidade. Newton demonstrou em sua primeira Lei, que o efeito real de uma força é mudar a velocidade de um corpo, e não colocá-lo em movimento. Sempre que um corpo não está sob o efeito de alguma força, permanecerá em movimento em linha reta desenvolvendo a mesma velocidade. A segunda lei de Newton afirma que o corpo se acelera, ou muda sua velocidade, em razão proporcional à força. Assim, a aceleração é duas vezes maior se a força for dupla. A aceleração é também tanto menor quanto maior for à massa do corpo. A lei da gravidade também nos diz que quanto mais afastados estiverem os corpos, menor será a força. A grande diferença entre as idéias de Aristóteles e as de Galileo e Newton, é que Aristóteles acreditava num dado estado de repouso, em que todos os corpos estariam sem que não tivessem sido atingidos por alguma força ou impulso. Porém, deriva das leis de Newton o conhecimento de que não há um padrão único de repouso. No entanto, a falta de um padrão absoluto de repouso significava que não se podia determinar se dois eventos, que ocorrem no mesmo lugar em instantes diferentes, aconteçam na mesma posição do espaço. Newton se preocupou bastante com a falta de posição absoluta, porque ela não adequava à sua idéia de um Deus absoluto. Tanto Aristóteles quanto Newton acreditava no tempo absoluto. Na equação de Newton, o tempo é independente e separado do espaço. Em relação à propagação da luz não apareceu teoria adequada antes de 1865, quando Maxwell conseguiu unificar as teorias parciais, que até então tinham sido utilizadas para descrever as forças da eletricidade e magnetismo. A teoria de Maxwell previu que as ondas de rádio ou de luz se moviam numa determinada velocidade fixa. O postulado fundamental da teoria da relatividade é que as leis científicas são as mesmas para todos os observadores em movimento livre, não importa qual seja sua velocidade. Isto era verdadeiro para as leis do movimento de Newton e também para a teoria de Maxwell e a velocidade da luz: todos os observadores encontram a mesma medida de velocidade da luz. Esta simples idéia tem algumas conseqüências: talvez a mais conhecida seja a equivalência de massa e energia. A lei prevê que nada pode se deslocar mais rápido do que a velocidade da luz. Por causa da equivalência entre massa e energia, durante o seu movimento, a massa será aumentada. Logo esta energia dificultará o aumento da velocidade do objeto. Sendo assim, à medida que o deslocamento de um objeto se aproxima da velocidade da luz, sua massa aumenta sempre mais rapidamente. De forma que se gasta mais energia para aumentar sua velocidade. Nunca, porém poderá alcançar a velocidade da luz. Apenas a luz, ou outras ondas que não tenham massa intrínseca, podem se mover na velocidade da luz. A teoria da relatividade, entretanto, nos força a mudar os conceitos de espaço e tempo. Devemos aceitar que o tempo não é isolado e independente do espaço, mas sim que eles se combinam para formar um elemento chamado espaço-tempo. No entanto, a teoria da relatividade especial foi bem-sucedida ao explicar que a velocidade da luz parece a mesma a todos os observadores, e ao descrever o que acontece quando as coisas se deslocam em velocidades próximas à da luz. Entretanto, foi inconsistente em relação ao que dizia à teoria da gravidade de Newton. Isto significa dizer que os efeitos gravitacionais devem ocorrer a uma velocidade infinita, em vez de na mesma ou abaixo da velocidade da luz. Einstein fez uma série de malsucedidas tentativas de encontrar uma teoria da gravidade que fosse compatível com a relatividade especial. Por fim, em 1915, elaborou a teoria geral da relatividade. Einstein propôs a sugestão de que a gravidade não é uma força como as outras, mas sim uma conseqüência do fato de que o espaço-tempo não é plano, e sim, curvo ou ‘arqueado’ pela distribuição de massa e energia. A massa do Sol arqueia o espaço-tempo de tal maneira que, ainda que a Terra siga uma trajetória reta no espaço-tempo quadridimensional, parece-nos que se desloca em órbita circular no espaço tridimensional. Entretanto, é bastante diferente na teoria geral da relatividade. Espaço e tempo são atualmente considerados quantidades dinâmicas: quando um corpo se move, afeta a curva do espaço e do tempo, e a estrutura do espaço-tempo afeta a forma como os corpos se movem e as forças atuam. Espaço e tempo não apenas afetam, mas também são afetados por qualquer coisa que aconteça no universo. Logo, não se pode falar de eventos no universo sem as noções de espaço e tempo, e na relatividade geral, torna-se sem sentido falar de espaço e tempo fora dos limites do universo.

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Tudo é relativo

Há cem anos, o cientista mudou o modo de entender o Universo com novas idéias sobre espaço e tempo. Os cientistas estão sempre tentando entender o funcionamento do mundo. Como surge a eletricidade? Qual o tamanho do Universo? Por que os objetos são atraídos em direção ao centro da Terra? Ao responder perguntas como essas, eles montam o quebra-cabeça da ciência.Há milhares de anos, cientistas investigam as peças (ou os segredos) que faltam nesse quebra-cabeça. E no jogo de juntar as peças é assim: às vezes, uma só pecinha ajuda a encaixar várias outras.Foi exatamente isso o que fez o cientista Albert Einstein (1879-1955) no início do século 20. Em 1905, Einstein mudou para sempre o entendimento da natureza do Universo: lançou novas idéias sobre espaço e tempo. Esses estudos ficaram conhecidos como teoria da relatividade, que completa cem anos de existência em 2005.A teoria da relatividade revolucionou a física. E ela só surgiu porque Einstein era muito curioso e imaginativo e queria respostas para perguntas que martelavam sua cabeça. Uma dessas questões surgiu quando ele era um garoto de 16 anos: como seria viajar na velocidade da luz? Foi a partir dos estudos de Einstein que a ciência previu a existência de buracos negros (uma região no espaço de cuja atração gravitacional nada consegue escapar, nem mesmo a luz) no Universo.Como ele conseguiu juntar tantas pecinhas do quebra-cabeça da ciência? O próprio Einstein respondeu certa vez: ‘Eu não sou nem especialmente inteligente nem especialmente dotado. Sou apenas curioso, muito curioso’.O que é a teoria da relatividade?Quando a teoria da relatividade surgiu, os cientistas levaram um susto, pois achavam que o funcionamento do Universo já fora explicado por fórmulas matemáticas criadas por físicos como Isaac Newton (1642-1727).Aí surgiu a teoria da relatividade, que dizia: o único movimento que existe é o movimento relativo. Veja um exemplo: se uma bicicleta se movimenta a três metros por segundo, isso significa que a bicicleta se movimenta a três metros por segundo em relação ao solo. Esse tempo seria diferente em relação ao Sol ou ao centro da galáxia. Daí o nome teoria da relatividade. Einstein explicou que a única coisa que não é relativa (por isso é absoluta) é a velocidade da luz. O cientista descobriu que a velocidade da luz é a mesma para todos, independentemente da velocidade em que cada um vá. Por isso, a expressão ‘tudo é relativo’ não é muito exata. O correto mesmo é dizer, ‘tudo é relativo, exceto a velocidade da luz’.Cientista ficou chocado com a guerraEinstein era pacifista e temia que sua fórmula fosse usada para destruir outros homens.Quando Einstein criou a equação E=mc², não imaginava que a fórmula matemática seria usada por homens para destruir outros homens. Alguns anos depois, no fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o cientista ficou chocado com a explosão da bomba atômica no Japão. Isso porque, na famosa equação, estava escondido um dos princípios da ciência nuclear. Os cientistas descobriram que era possível produzir uma imensa quantidade de energia a partir da divisão dos átomos (partículas tão pequenas que só podem ser vistas por microscópios). Como Einstein era pacifista, contra a guerra, ele temia que os alemães descobrissem a fórmula de fazer uma bomba com grande poder de destruição. Naquela época, a Alemanha era dominada pelos nazistas, que perseguiram judeus como Einstein. O cientista enviou uma carta ao então presidente dos Estados Unidos, Franklin D. Roosevelt, alertando-o sobre o perigo de os alemães construírem a bomba atômica. Temerosos, os americanos entraram na corrida armamentista. Venceram (se é realmente possível vencer uma guerra). E lançaram uma bomba sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki em 1945.
Pergunte ao professor Einstein• O que é a física?É a ciência que descreve o comportamento da natureza por meio de leis científicas. Com fórmulas e equações, a física explica porquê um objeto cai, se movimenta ou pára, por exemplo, e cria leis para explicar como o mundo funciona.O que é E=mc2?É uma das fórmulas matemáticas mais famosas do mundo. E foi criada por Albert Einstein. ‘E’ é a energia, a massa é ‘m’, e ‘c’ representa a velocidade da luz. Meio complicado, mas essa equação serve para entender coisas como a estrutura do átomo e o funcionamento das estrelas. Essa fórmula foi também usada para um triste fim: a construção da bomba atômica.Qual é a coisa mais rápida no Universo?Não é o Super-Homem. Einstein mostrou na teoria da relatividade que a velocidade da luz é a coisa mais rápida do Universo. Ele também explicou que a velocidade da luz não muda, é constante: 300 mil quilômetros por segundo. Na física, a velocidade da luz é representada pela letra ‘c’.Como seria viajar na velocidade da luz?Essa foi uma das primeiras perguntas que martelaram a cabeça imaginativa de Einstein, já aos 16 anos. Dez anos depois, o cientista descobriu que isso seria uma tarefa impossível, já que a luz viaja a uma velocidade de 300 mil quilômetros por segundo. Para você ter uma idéia de quão veloz é a luz, saiba que ela demoraria dois segundos para ir da Terra até a Lua.•

Fonte: Elcio Abdalla, professor titular do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP).

Cartas para o professor Einstein
Desde criança, Einstein queria desvendar os segredos da natureza. Quando ganhou do pai uma bússola, ficou encantado com o objeto que sempre indicava o norte. ‘Por que isso acontecia?’, já se perguntava o menino, nascido em Ulm, na Alemanha. Mas esse jeito questionador de Einstein não combinava com as escolas da época, em que imperavam memorização e disciplina. O cientista foi expulso da escola por ‘rebeldia’, aos 15 anos.Após publicar seus estudos, Einstein passou a ser uma das personalidades mais importantes de seu tempo. Seu nome virou sinônimo de gênio. Muitas crianças mandavam cartas para ele. Pediam dicas escolares e até o aconselhavam a cortar a cabeleira. Em 1943, uma garota com problemas em matemática escreveu pedindo uma ajuda. Sempre brincalhão, o físico disse: ‘Não se preocupe com suas dificuldades em matemática. As minhas ainda continuam enormes’. Assinado: professor Albert Einstein.


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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Colégio São Luís - 1º anos

Pessoal estou disponibilizando os novos slides sobre Dinâmica nas trajetórias curvas. Façam o download e imprimam para podermos acompanhar as aulas.

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Até a próxima.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Dom Bosco - 2º anos

Olá pessoal!

Estou postando uma lista de exercícios de Impulso e Quantidade de movimento. Por favor façam o download para podermos fazer os exercícios em sala e em casa.

http://rapidshare.com/files/142818299/Quantmovimento.doc.html

Um abraço à todos

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Colégio Dom Bosco - 3º anos

Amigos dos 3º anos

Estou postando uma lista de exercícios sobre corrente elétrica e as leis de Ohm no endereço abaixo. Façam o dowload para corrigirmos em sala.

http://rapidshare.com/files/142137117/EXERC_CIOS_DE_CORRENTE_ELETR_CA.doc.html

Um abraço à todos.

domingo, 31 de agosto de 2008

Colégio São Luís - Novos slides

Alguns alunos já estão solicitando os slides de força de resistência do ar e polia móvel. Esses slides estão no arquivo de leis de Newton postado na segunda-feira, dia 04 de agosto. De qualquer forma estou postando novamente.

http://rapidshare.com/files/134818910/C_pia_de_leis_de_Newton.ppt.html

Um abraço à todos.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Colégio São Luís - Gabarito de Física I e outros

Infelizmente, alguns alunos, no domingo dia 24(um dia antes da entrega do trabalho) ainda me solicitavam uma cópia da atividade a ser entregue em mensagem postada às 18 horas. Não pude atender pois não abri o blog no domingo. Aliás, estive em contato com vocês na sexta-feira e no sábado. TEMOS QUE TER MAIS RESPONSABILIDADE NAS NOSSAS OBRIGAÇÕES.

Para a prova de 2ª chamada, o assunto de física I corresponde ao assunto do 2ºtrimestre. Assim, além dos capítulos 10 e 11 devemos estudar o capítulo de cinemática vetorial. O gabarito da prova trimestral de física I é :

5) e
6) b
7)F=Px=24N
8)
00F
11V
22V
33V
44F

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Colégio Marista São Luís - Gabarito da ficha de exercícios

1)c 2)a 3)e 4)c 5)d 6)a 7)e 8)c 9)c 10)b

Lembrem-se de dar ênfase nos estudos em Elevadores, plano inclinado e força de atrito.

Um abraço à todos, bons estudos e boa sorte!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Atenção alunos dos 1º anos do São Luís

Os conteúdos para a prova do 2º trimestre são: Cap. 10 e 11, execeto os tópicos referentes à Força de resistência do ar e Polia móvel. Não esqueçam o trabalho sobre os elevadores para ser entregue no dia da prova. Trazer para as próximas aulas a lista de exercícios para trabalharmos em sala.
Um abraço à todos.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Alunos dos 1º anos - Colégio São Luís

Sejam todos bem-vindos ao 2º semestre letivo de 2008. Esperamos que todos tenham aproveitado bastante as férias. Lembramos que nossa caminhada deve continuar rumo aos nossos objetivos. A UPE divulgou o edital do vestibular seriado que estou publicando juntamente com o arquivo das leis de Newton atualizado e uma lista de exercícios sobre plano inclinado sem e com atrito

http://rapidshare.com/files/134818027/edital_do_vestibular_seriado_UPE.pdf.html

http://rapidshare.com/files/134818910/C_pia_de_leis_de_Newton.ppt.html

http://rapidshare.com/files/135098467/exerc_cios_de_plano_inclinado.doc.html



Um abraço à todos

domingo, 20 de julho de 2008

Arthur Clarke, um visionário da ficção científica

Arthur Charles Clarke, mais conhecido como Arthur C. Clarke nasceu em Minehead, Somerset, em 16 de dezembro de 1917 e faleceu no Sri Lanka em 18 de março de 2008. Desde jovem mostrou uma fascinação pela astronomia, a ponto de utilizar um telescópio caseiro, para desenhar um mapa da Lua. Durante a Segunda Guerra Mundial, serviu na Royal Air Force como especialista em radares, envolvendo-se no desenvolvimento de um sistema de defesa por radar, sendo uma peça importante do êxito na batalha da Inglaterra. Depois, estudou Física e Matemática no King's College de Londres. Foi um dos fundadores da British Interplanetary Society que presidiu durante dois períodos. Nessa época escreveu Interplanetary Flight (1950) e The Exploration of Space (1951), obras fundamentais de divulgação dos vôos espaciais. Desde 1956, fixou residência em Colombo, no Sri Lanka (Ceilão), em virtude do seu interesse pela fotografia e exploração submarina, onde permaneceu até à sua morte em 2008. Ficou famoso não só pelos seus romances de ficção científica, mas principalmente por dois deles levados ao cinema, 2001: Uma Odisséia no Espaço (originalmente roteiro para o filme, baseado no conto “A Sentinela”) dirigido por Stanley Kubrick (1968) e 2010: O ano em que faremos contato dirigido por Peter Hyams (1984), sendo o primeiro considerado um ícone tão importante da ficção científica mundial que especialistas lhe atribuem forte influência sobre a maioria dos filmes do gênero que lhe sucederam. Com Carl Sagan, Paul Newman e Isaac Asimov, Clarke participou da criação da Planetary Society – entidade direcionada para a exploração do espaço, com associados em todo o mundo – que, além de editar uma revista bimestral - Planetary Report -, estimula doações aos programas espaciais que, com esse objetivo, vêm realizando pesquisas na procura de sinais de vida extraterrestre. Satélites de telecomunicações Sem dúvida, a sua contribuição de maior importância foi a concepção do satélite de telecomunicação. Em outubro de 1945, Clarke publicou na revista inglesa Wireless World, o artigo cientifico intitulado "Extra-terrestrial relays — can rocket stations give world-wide radio coverage?" no qual estabelecia que os satélites artificiais poderiam se usados como relays – estações de repetição – para comunicação entre diversos pontos na superfície terrestre. Até então nenhum satélite artificial tinha sido lançado, o que iria ocorrer somente em 1957. Em seu ensaio, Clarke previu que um dia a comunicação ao redor do mundo seria factível por intermédio de uma rede de três satélites geoestacionários que, além de estarem situados a uma altura de cerca de 36 000 km e espaçados entre si por intervalos iguais, circulariam no plano do equador terrestre. Aproximadamente duas décadas mais tarde, 1964, Syncom 3 tornou-se o primeiro satélite geoestacionário a satisfazer a previsão de Clarke. Nesse mesmo ano, o Syncom 3 foi usado para cobrir os jogos Olímpicos de Tóquio, quando foi possível acompanhar todos os jogos em tempo real nos Estados Unidos – esta foi a primeira transmissão de televisão a atravessar o Oceano Pacífico. Agora, existem centenas de satélites em órbita permitindo a comunicação de milhões de indivíduos ao redor do globo terrestre. Em 1954, Clarke propôs que os satélites fossem utilizados na meteorologia. Hoje não podemos imaginar a previsão meteorológica sem os satélites meteorológicos. Olhando para trás em relação a estes desenvolvimentos em How the World Was One - Beyond the Global Village (1992), Clarke escreveu: “Às vezes, receio que o povo na Terra deixe de considerar verdadeira importância das estações espaciais, esquecendo a competência, a ciência e a coragem daqueles que as tornaram realidade. Com que freqüência você faz uma pausa para pensar que todas as nossas chamadas telefônicas a longa distância e a maioria dos nossos programas de televisão são transmitidos através de um ou outro satélite? E com que freqüência você dá todo crédito aos meteorologistas pelo fato de que as previsões do tempo não são mais uma piada como foram para os nossos avós, mas com acerto por vezes de noventa e nove por cento?” As três leis de Clarke Arthur C. Clarke formulou três leis que se ocupam dos limites tecnológicos do possível:
· Quando um cientista de renome mas de idade avançada ou idoso [ou seja, mais experiente] estima que algo é possível, ele esta quase certamente com razão. Quando ele diz que algo é impossível, ele está muito provavelmente enganado.
· A única maneira de descobrir os limites do possível, é aventurar-se um pouco além dele, através do impossível.
· Toda tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da mágica.
No início, havia uma única lei, conhecida como a Lei de Clarke, enunciada no ensaio Hazards of prophecy: the failure of imagination (Os perigos da profecia: a falha da imaginação), publicado no livro Profiles of the future: an inquiry into the limits of the possible (1962, Perfis do futuro: um inquérito dentro dos limites do possível). A primeira lei vinha acompanhada de um conceito sobre o que seria a idade avançada: "Em física, matemática e astronáutica, significa acima dos trinta anos. Em outras disciplinas, a decadência senil é por vezes adiada até os quarenta anos. Claro que existem gloriosas exceções; mas, como qualquer pesquisador recém saído da faculdade sabe, cientistas acima dos cinqüenta só servem para reuniões de diretoria e devem ser mantidos fora do laboratório a qualquer custo." Além dessa observação, existia uma menor, que na nova edição de Profiles of the future (1973, Perfis do futuro) foi reconhecida como uma segunda lei. A sugestão de transformá-la numa nova lei, agradou de tal maneira Clarke, que ele aceitou e acrescentou mais uma terceira – talvez a mais famosa – afirmando ironicamente que se os dois Isaacs consideraram suficiente três leis, ele não precisaria estabelecer mais nenhuma. Os Isaacs eram Isaac Newton e Isaac Asimov; o primeiro, o cientista inglês enunciador das Leis de Newton, e o segundo, o escritor de ficção cientifica norte-americano de origem russa que elaborou as Três Leis da Robótica. As leis de Clarke deram origem a diversas versões, paródias e corolários. O próprio Asimov criou um corolário para a primeira lei de Clarke: "Se o público leigo apóia com fervor uma idéia considerada impossível pelo cientista de renome e de idade avançada, este último está provavelmente certo." (Asimov's Corollary, The Magazine of Fantasy and Science Fiction, February, 1977) No entanto, apesar de ter decidido modestamente em consideração aos Isaacs não propor novas leis, Clarke continuou propondo algumas leis mais informais, assim como a lei : “Ler manuais de computador sem o hardware é tão frustrante quando ler manuais sobre sexo sem o software”, enunciada no apêndice 2 do livro The Odissey File (1984). Mais tarde, o físico e escritor de ficção científica Gregory Benford (1941- ) elaborou uma versão alternativa da terceira lei: "Toda tecnologia distinguível da magia é insuficientemente avançada." (Foundation's Fear, 1997). Ironicamente, esta lei foi atribuída ao Imperador Cleon I, personagem criado por Asimov. A terceira lei de Clarke codifica sem dúvida a mais significativa das raras contribuições à ficção especulativa. Um modelo para os outros escritores hard science-fiction, Clarke postulava por tecnologias avançadas sem se servir de conceitos equivocados da engenharia, sem explicações baseadas em ciência incorreta – característica típica da má ficção científica – e nem se aproveitava das tendências da pesquisa e da engenharia. Elevador espacial O conceito de elevador espacial – também batizada de torre orbital – foi apresentado ao grande publico pela primeira vez por Arthur C. Clarke no seu romance de ficção científica The Fountains of Paradise (1979). Clarke descreveu a construção a partir de uma estação espacial, de uma gigante torre destinada a constituir uma ligação fixa entre a superfície terrestre e um contra-peso em órbita geoestacionária. O equilíbrio do conjunto é assegurado pela permanência pela construção de um outro elemento da torre na direção oposta. Na realidade, o elevador espacial constitui uma sorte de funda de 36 mil quilômetros de comprimento… Como fazia freqüentemente, Clarke inspirou-se em trabalhos científicos reais, em particular no do cientista soviético Yuri N. Artsutanov. Em seu livro Dreams of Earth and Sky (1957), Artsutanov sugeriu usar um satélite geoestacionário como a base a partir da qual seria possível para construir a torre. Na realidade, a idéia é muito mais antiga, pois as primeiras reflexões sobre o assunto são de Constantin Tsiolkowski em 1885, mas este último pensou em elevar a sua torre a partir da superfície da terrestre como uma enorme torre Eiffel. Em 1975, um outro norte-americano Jerome Pearson, propôs o emprego de uma estrutura em forma de uma longa fita, cuja extremidade teria o mesmo papel de um contra-peso. Durante um grande período, a idéia pareceu utópica, pois não existia um material bastante resistente. No entanto, com o aparecimento de um material bem resistente de grande estabilidade mecânica – os nanotubos de carbono –, a idéia do seu uso tornou mais factível a sua realização e deu mais credibilidade ao projeto. Em conseqüência, a Agência Espacial Européia (ESA) e a NASA passaram a se interessar mais seriamente no projeto. O elevador espacial poderá tomar a forma de um longo cabo dentro do qual circulariam os ônibus espaciais. O norte-americano Brad Edwards, da fundação Californiana Eureka Scientific, descreveu em detalhe o método possível da construção do tal elevador. Primeiro, deveria se lançar um veículo espacial em órbita geoestacionária. Em seguida, a partir desse veículo, seria enviada para a Terra uma fina faixa (de um mícron de espessura), que apresentasse as características mecânicas especiais de resistência e leveza. À medida que esse cabo descesse, o veículo se afastaria da Terra para manter o equilíbrio, atingindo assim a uma distância de 91 mil quilômetros. Uma vez o primeiro cabo fixado a superfície terrestre, seria usado para colocar outros e, ao todo constituiriam o cabo definitivo. O interesse potencial deste sistema consiste no seu baixo custo e funcionamento. A energia de frenagem da cabine descendente pode até mesmo ser recuperada para deslocar a cabine ascendente. Seu inconveniente principal é a sua vulnerabilidade aos meteoritos, ao lixo espacial, aos engenhos aéreos e até mesmo as catástrofes naturais. Se compararmos esse conceito a um outro, o do trilho metálico, que parecia impossível há dois séculos, teremos a estrada de ferro, que não era considerada factível. Autobiografias Independentemente da ficção, Clarke escreveu duas autobiografias: Ascent to Orbit (1984) foi o título que ele deu a sua autobiografia científica e Astounding Days, a sua autobiografia de ficção científica. Toda a sua vida – plena de atraentes idéias inteiramente voltadas para o futuro da humanidade num contexto cósmico – fazem destes dois livros motivos de uma apaixonante leitura. A maior parte dos seus ensaios escritos entre 1934 e 1998 está reunida em Greetings, Carbon-Based Bipeds! (2000), bem como a maior parte dos seus romances, em The Collected Stories of Arthur C. Clarke (2001). Estas coletâneas constituem uma excelente seleção das obras de ficção de Clarke, muito interessante mesmo para aqueles que conhecem quase toda sua obra. Em reconhecimento, o asteróide 4923 foi batizado com o nome de Clarke, assim como uma espécie de dinossauro Ceratopsiano, o Serendipaceratops arthurclarkei, descoberto em Inverloch, Austrália. Arthur Clarke – o mago da ficção científica e homem da ciência – traduziu a grandiosidade das descobertas espaciais na frase dirigida aos membros da Bristish Interplanetary Society, Londres, 1946, e que mais tarde reproduziu no The Challenge of the Spaceships, New York, Harper and Row, 1955: "Nossa civilização não é mais do que a soma de todos os sonhos das idades anteriores. E tem que ser assim, pois se os homens deixarem de sonhar, se voltarem as costas às maravilhas do universo, acabará a história da nossa raça".

Publicado no Portal do Astrônomo em 18-04-2008, por Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, astrônomo, criador e fundador do Museu de Astronomia e Ciências Afins, autor de mais de 85 livros, dentre eles: Nas Fronteiras da Intolerância.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Arthur C. Clarke: da Órbita ao Elevador Espacial - 25/12/2007

(crônica publicada na Gazeta da Física de Dezembro, retirado do blog De Rerum Natura)

A 16 de Dezembro próximo o escritor de ficção científica Arthur C. Clarke vai, no Sri Lanka onde reside há muitos anos, soprar 90 velas no seu bolo de aniversário. Quem não viu o filme com argumento dele, em colaboração com Stanley Kubrick, 2001: Uma Odisseia no Espaço? Mas menos gente sabe que é formado em física, tendo estudado no Kings College de Londres logo após a Segunda Guerra Mundial. Durante a guerra serviu o seu país na Royal Air Force, tendo ajudado no desenvolvimento do radar.
Foi em Outubro de 1945, quando tinha apenas 28 anos, que numa revista de eletrônica amadora (Wireless World) avançou com uma das maiores ideias das ciências espaciais: o satélite geoestacionário. O artigo intitulado "Can Rocket Stations Give Worldwide Radio Coverage", especulava sobre a possibilidade de uma rede de satélites fornecer uma cobertura radiofônica à escala mundial. Um satélite geoestacionário devia situar-se numa órbita especial, a chamada órbita de Clarke. Essa órbita, a cerca de 36 000 km de altitude, está hoje povoada de satélites, não só de comunicações como de meteorologia. Porquê 36 000 km É so fazer as contas, usando a segunda lei de Newton e a força de gravitação universal.
Aprende-se na Física do 10º ano que um satélite a essa altitude, colocado sobre o equador, demora exactamente um dia a dar a volta a Terra. Como a Terra dá uma volta completa nesse tempo, o satélite é visto do equador da Terra como estando permanentemente parado. Em 1945 não se sabia que a tecnologia dos satélites só se viria a concretizaria com o primeiro Sputnik, em 1957 (fez agora 50 anos). O Sputnik 1 girava a uma órbita a menos de 1000 km e o primeiro satélite geoestacionário, o Syncom 2, só foi lançado pelos americanos em 1963. O artigo de Clarke não era, portanto, ficção: era científico. Hoje há ideias que parecem tão lunáticas como a órbita de Clarke parecia no fim da guerra. Uma das mais curiosas consiste é a construção de um elevador espacial, isto é, um fio estendido na vertical até à órbita de Clarke e que se mantenha esticado, a rodar com a Terra pelo facto de a ponta estar em condições geoestacionárias.
O fio teria de ser muito resistente para permitir levantar objectos para o espaço, dispensando os pesados e caros foguetões (em 1945, Clarke previu erradamente foguetões a energia nuclear). Há quem tenha proposto nanotubos de carbono, faltando porém saber se essa tecnologia é mágica (para Clarke a tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da magia). O próprio Clarke descreveu em por menor o elevador espacial no seu romance de ficção científica. As Fontes do Paraíso (original de 1979; em português, Edições 70, 1990) recorrendo a um fio de diamante. Situou-o na região do Sri Lanka, Taprobana para os portugueses dos Descobrimentos. Mais precisamente, na montanha sagrada de Taprobana, onde um templo budista impedia a contrução. O elevador espacial talvez um dia se venha a realizar: e não nos levará, como escreveu Camões, além da Taprobana, mas para cima dela!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Alunos do CEFET

Estou enviando as aulas de vetores e mais um arquivo de exercícios base.

http://rapidshare.com/files/129692950/vetores.ppt.html


http://rapidshare.com/files/127149584/exercicios_de_vetores.doc.html

segunda-feira, 30 de junho de 2008

A Ciência e a Guerra - Marcelo Gleiser

Arquimedes, o grande inventor e matemático grego, ajudou ao seu patrono, o rei Hiero de Siracusa, a criar máquinas de guerra que detiveram vários avanços dos poderosos exércitos romanos. Diz-se até, em meio a relatos legendários de origem duvidosa, que ele queimou toda uma armada de navios usando espelhos côncavos gigantescos que focavam a luz do sol. Se não espelhos, ele certamente desenvolveu catapultas as mais variadas e outros instrumentos capazes de lançar bólidos a grandes distâncias.
Isso, quase três séculos antes de Cristo. Já estava selado, desde então, o pacto entre a ciência e a guerra. Passados mais de dois mil anos, cá estamos nós, nos defrontando com a ameaça de novos horrores, nascidos dessa inevitável aliança.
Em seu livro "Armas, Germes e Aço", o americano Jared Diamond argumenta convincentemente que o expansionismo europeu se deu, principalmente, devido à detenção de tecnologias de guerra desconhecidas de outras culturas. Essas não envolviam apenas mosquetes e canhões, mas doenças contagiosas que dizimaram cidades e vilarejos inteiros antes da chegada dos canhões. As populações locais não tinham os anticorpos necessários para combatê-las.
Os mesmos princípios desenvolvidos por Arquimedes e por conquistadores europeus ainda estão em uso: se não são catapultas, são mísseis carregando explosivos de grande poder destrutivo, nucleares ou não, ou agentes biológicos e químicos contra os quais não temos defesa. Os países que detêm o controle político são aqueles com as armas mais efetivas, os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
Não por coincidência, estes países são também os que sustentam maior atividade de pesquisa científica. As exceções são Japão e Alemanha.
Essa aliança entre poder e ciência é inevitável. Como no mito de Prometeu, são os cientistas que roubam o fogo dos deuses, o conhecimento que pode nos tornar tão poderosos quanto eles. De fato, através da história, vários líderes políticos que detinham (e detêm) o controle de poderosas armas e exércitos tinham a sua visão um tanto embaçada pelo poder, se considerando às vezes como divindades, acima das deliberações do resto dos homens. Eles desfilavam (e desfilam) pelo planeta exibindo as suas armas a tiracolo, como troféus.
A ciência, muitas vezes, acaba sendo vista como a culpada disso tudo. "São os cientistas os responsáveis por essas armas, são eles os monstros, manipulados pelos políticos como marionetes", dizem os descontentes. É contra essa visão da ciência e dos cientistas que escrevo hoje. Em primeiro lugar, a ciência em si não cria ou destrói.
Somos nós os criadores e destruidores. Somos nós que decidimos o que fazer com as nossas invenções. Ponho criação e destruição lado a lado pois essas duas facetas da ciência são inseparáveis. O que seria da vida moderna sem antibióticos, tecnologias digitais, aviões, carros e tanto mais?
Esquecemos também que somos nós que elegemos os políticos que fazem uso de armas de destruição. Claro, existem exceções, como no caso de ditadores que conquistam o poder à força. Saddam Hussein usou armas químicas sobre os curdos. Mussolini bombardeou populações civis na Etiópia. Hitler, Stálin, Mao, nem se fala. Exemplos não faltam. Mas a verdade é que em democracias também não. Truman autorizou o uso das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki. Ironicamente, são os americanos, cujos líderes políticos se consideram a polícia do mundo, os que detêm as armas de destruição mais poderosas. E que já as usaram. A decisão do uso ou não de armas de destruição não é tomada por cientistas, mas por políticos. E o ato em si cai nas mãos dos militares.
Esses argumentos não exoneram os cientistas de sua cumplicidade histórica. Seu dever civil é, a meu ver, melhorar as condições de vida da humanidade. Desse pacto inevitavelmente nascem novas tecnologias e novas armas. Não é com a ciência que devemos nos preocupar, mas com a imaturidade do homem, cientista ou não, que não sabe como lidar com o poder que vem roubando dos deuses.
Publicado na Folha de S.Paulo, 02/03/2003
Marcelo Gleiser é professor de física teórica do Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor do livro "O Fim da Terra e do Céu" dentre outros.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

São Luís - 1º anos

Pessoal, tudo bem!

O professor Mário Jorge está disponibilizando para vocês uma ficha de exercícios que abrange todos os assuntos vistos até o momento. Façam o dowload do arquivo no endereço abaixo. Lembrando que quando entrar na página do rapidshare, clicar em FREE para ter acesso ao arquivo.

Boas férias e não se esqueçam que estarei postando semanalmente artigos sobre Física que podem interessar a vocês. Hoje estou também postanto o segundo.

http://rapidshare.com/files/125156175/exercicios_gerais_de_f_sica_mec_nica_.doc.html

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Resolução - Física I - Parcial do II trimestre

1) Um objeto em movimento circular uniforme passa pelo ponto A e, 1 segundo após, passa pelo ponto B. A aceleração vetorial média nesse intervalo de tempo tem módulo em m/s².












2)Um menino está parado, de pé, sobre um banco. A Terra aplica-lhe uma força que denominamos “peso do menino”(ação). Segundo a terceira lei de Newton, a reação dessa força atua sobre:

A 3ª Lei de Newton afirma que a toda ação existe sempre uma reação de mesma intensidade, mesma direção e sentido oposto. Se um corpo comete uma ação em outro, então o outro aplicará uma força de reação sobre o primeiro. Assim, se a Terra exerce força sobre o menino, o menino exercerá uma força sobre a Terra(reação)


3. Um astronauta com o traje completo tem uma massa de 120 kg. Ao ser levado para a Lua, onde a gravidade é de aproximadamente 1,6 m/s², a sua massa e o seu peso serão, respectivamente:


Ao ser levado para lua sua massa permanece a mesma, enquanto que o seu peso sofre alteração por conta do campo gravitacional da lua ser menor. Assim, na lua m=120 kg e P=m.g=120.1,6=192N


4) Uma força horizontal de intensidade 10N é aplicada no bloco A de 6kg, o qual por sua vez, está apoiado em um segundo bloco B, de 4kg. Se os dois blocos deslizam sobre um plano horizontal sem atrito, qual a força em Newton, que o um bloco exerce sobre o outro?


5) Dois corpos A e B ( mA=3,0 kg e mB=6,0 kg ) estão ligados por um fio ideal que passa por uma polia sem atrito, conforme a figura. Não há atrito e o fio é ideal. Considerando-se g=10m/s², calcule a aceleração dos corpos e a tração no fio.

Gabarito do simulado - Física I

GABARITO DE FÍSICA I: E E A D A

segunda-feira, 16 de junho de 2008

gabarito das questões de 2 à 7 - exercícios base

2-100N
3-5,8m/s²
4- 9m/s², 18N, 18N
5-20m/s², 180N
6 - nosso próximo conteúdo
7-5cm

domingo, 15 de junho de 2008

Para João Gabriel e outros

Qualquer dúvida na lista de exercícios base me procurem na próxima terça-feira ou através do blog podemos tirar as dúvidas. É só deixar o recado.

Um aviso para todos: só responderei os comentários ou recados daqueles que se identificam.

Um abraço a todos e boas provas!

sábado, 14 de junho de 2008

Sobre gotas e esferas - Marcelo Gleiser

Volta e meia é bom deixarmos de lado assuntos mais exóticos, como buracos negros, Big Bang, mecânica quântica, neutrinos ou supercordas, e pensarmos um pouco sobre as coisas que vemos todos os dias e que passam quase, ou totalmente, despercebidas. É mesmo uma pena que, em nossas vidas apressadas, mal tenhamos tempo de vislumbrar a beleza dos fenômenos simples, de apreciar a elegância das soluções que a natureza encontra para equilibrar função e forma. Por isso, hoje escrevo sobre uma forma que estamos cansados de ver, a gota d'água.Para tornar o assunto um pouco mais romântico, imagine que você foi acampar com o seu amado (ou amada) na serra, em uma bela noite de junho, quando a temperatura já está mais fria. Como sabem aqueles que acampam, com o sol nascendo fica difícil dormir até tarde. Você sai da tenda para atender às suas necessidades biológicas e percebe que as plantas à sua volta estão todas decoradas por belíssimas gotas de orvalho, hemisférios líquidos resplandecentes, elegantemente simétricos.Encantado, você começa a pensar nas várias gotas d'água que passam por sua vida, sem que você dê a menor bola: no suor sobre a sua pele, na condensação no chuveiro, no vidro embaçado do carro, nas gotas de chuva, nas lágrimas de sua amada (ou amado) durante um filme triste etc. Então você percebe, de um só golpe, que todas essas gotas têm uma coisa em comum: elas são esféricas ou, quando sobre uma superfície, hemisféricas. A questão passa a ser uma obsessão. Por que a esfera? O que determina essa forma e não outra?Imagine uma gota d'água, suspensa no ar. A água é composta por moléculas combinando átomos de oxigênio e hidrogênio. A força que mantém as moléculas unidas é a atração elétrica entre os seus átomos integrantes. Uma molécula é eletricamente neutra, isto é, sua carga elétrica total é zero. Mas não exatamente.O ponto é que a distribuição de carga na molécula nunca é perfeita: existe sempre um excesso (ou ausência) de carga, dando à molécula uma pequena força atrativa conhecida como força de Van der Waals. Isso significa que uma molécula dentro de uma gota é atraída pelas suas vizinhas em todas as direções, o que resulta em uma força total nula. Mas esse cancelamento das forças não ocorre para as moléculas na superfície da gota: afinal, não existem moléculas acima delas para exercer qualquer atração --só de ar, mas o efeito é mínimo. Ou seja, existe um desequilíbrio que faz com que as moléculas na superfície da gota sejam atraídas para seu interior.Essa atração força as moléculas na superfície a se aproximarem mais, tornando-a mais densa. Esse efeito é conhecido como tensão superficial do líquido e é o responsável pela resistência que a superfície de um líquido oferece contra a sua expansão ou ruptura. Isso explica, por exemplo, por que uma agulha de metal, que é aproximadamente oito vezes mais densa do que a água, pode boiar. Diferentes líquidos têm diferentes tensões superficiais. A do mercúrio é quase seis vezes maior do que a da água, a 20ºC. Quando a temperatura aumenta e as moléculas estão mais agitadas, a tensão superficial diminui.E o que isso tem a ver com a esfericidade das gotas? Como a tensão superficial causa uma contração das moléculas na superfície, ela faz com que sua área seja a menor possível. Para um volume fixo (a quantidade de líquido na gota), a forma geométrica com superfície de menor área que existe é a esfera. Portanto, é a tensão superficial que faz com que as gotas tenham essa forma. Se você cutucar a gota bem de leve, você verá que ela vai oscilar um pouco e depois voltará a ter a forma esférica.A esfera reaparece em vários outros lugares: balões, planetas, estrelas. Nesses casos, as explicações para a forma são outras e ficam para depois. Mas uma coisa é sempre verdade: a esfera é muito comum porque ela constitui a solução mais econômica entre as tensões que existem nos objetos. A natureza, sábia que é, forja esse compromisso na forma mais simétrica que existe.
Marcelo Gleiser é professor de física teórica do Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor do livro "O Fim da Terra e do Céu"

1ª Séries - São Luís - Projeto de Iniciação Científica

Pessoal, tudo bem?

Estou divulgando para todas as turmas uma das linhas de pesquisa da disciplina de Física(1 e 2)

linha de pesquisa nº 1 : Histórias em quadrinhos no Ensino de conteúdos de Física.

Quem se interessar por essa linha me procure, pois já tenho idéias a respeito de temas para o trabalho. Informo ainda que o projeto dessa linha de pesquisa será multidisciplinar

Um abraço à todos e boa sorte no simulado!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Para todos!

Pessoal

A partir desta sexta-feira estarei postando no blog textos e artigos a respeito de conteúdos de Física. Esses artigos são assinados por mim, por colegas de trabalho e outros autores, que possam contribuir para o ensino-aprendizagem de Física. Toda sexta-feira será postado um novo artigo. Se interessar copiem e arquivem. Espero que gostem e recomendem.

Um abraço a todos.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

São Luís - 1º anos

Pessoal, tudo bem!

Estou postando as páginas do livro com as questões que vocês devem tentar resolver. Além disso estou disponibilizando também uma lista de exercícios base para a prova parcial do II trimestre que deve ocorrer no mês de junho. Atenção e estudem. Qualquer dúvida me procurar.

Lembrem-se que o conteúdo do simulado tem como referência tudo aquilo que foi visto desde o início do ano letivo até o dia 14/06.


Questões do livro-texto até força de Tração (ver até o dia 14/06)

Cap. 06 - a partir da página 61(Aceleração vetorial)
Cap. 10 - Pág. 108,110,116,118(exceto a questão 19), 120.
Cap. 11 - Pág. 127(exceto questões 2 e 3), 130.

Segue abaixo o link para a lista de exercícios

http://rapidshare.com/files/118563353/exercicios_de_LEIS_DE_NEWTON.doc.html

Um abraço a todos!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

São Luís - 1º anos

Pessoal, tudo bem!

Estou postanto o arquivo de Dinâmica(leis de Newton) no endereço abaixo. Não deixem de responder a enquete. Vejam os vídeos também.

Um abraço à todos.

http://rapidshare.com/files/117827586/leis_de_Newton.ppt.html

São Luís - 1º anos

domingo, 25 de maio de 2008

São Luis - 1º anos

Pessoal!

Em breve estarei postando o arquivo de dinâmica. Estou melhorando para oferecer-lhes o melhor. Enquanto isso explorem o blog e vejam algumas novidades. Estou esperando sugestões. respondam a enquete.
Um abraço a todos e boa semana!

quinta-feira, 15 de maio de 2008

São Luís - 3º anos

Olá pessoal!

Estou disponibilizando no endereço abaixo o arquivo com a aula de MHS. Aproveitem.

Quando entrar na página do rapidshare, clicar em FREE, deve-se esperar alguns segundos e depois digitar o código de acesso. Vejam que o código de acesso é composto por quatro digitos que estejam marcardos, por exemplo, com a figura de um gato. Notem na página que ele solicita essa atenção.Abraços a todos


http://rapidshare.com/files/115211024/MHS.ppt.html

segunda-feira, 28 de abril de 2008

São Luís - Gabarito

Atenção Pessoal!

Estamos divulgando o gabarito oficial da prova de Física do 1 º trimestre. Lembrem-se que para efeito de revisão de prova vocês devem estar bem argumentados. Observem que foi exigido, nas questões em que há necessidade, os respectivos cálculos.

1) Letra c - as retas possuem a mesma inclinação pois são paralelas. Assim as velocidades são iguais
2) Letra a - a=2,5m/s² - calculada pela tangente ou equação
3)deslocamento=área= 25m ou equações
4)v=23 m/s - Observar que a aceleração valia 4m/s²
5) a=9m/s²
6) vetor soma 4i + 4j
7) vetor deslocamento=10m e velocidade média vetorial=4m/s
8) vetor velocidade é tangente a curva e no sentido do movimento (B)
9) posição inicial coincide com a final, então o vetor deslocameno é nulo e a velocidade média vetorial também
10) Letra a - I e III certas

Lembrem-se, tenham argumentos para solicitar revisão de prova!

segunda-feira, 21 de abril de 2008

São Luís

Atenção Pessoal!

Os conteúdos de Física 1 para a prova trimestral são:

Cap. 05 - Vetores
Cap. 06 - Cinemática Vetorial até velocidade instantânea vetorial

Para todos

Pessoal, alguns alunos não estão conseguindo baixar os arquivos do rapidshare. Observem que após clicar em FREE, deve-se esperar alguns segundos e depois digitar o código de acesso. Vejam que o código de acesso é composto por quatro digitos que estejam marcardos, por exemplo, com a figura de um gato. Notem na página que ele solicita essa atenção.

Abraços a todos

sexta-feira, 18 de abril de 2008

CEFET - AULAS E APOSTILA

Pessoal, estou disponibilizando as aulas e uma apostila com os conteúdos e exercícios.Quando você clicar no endereço e a nova página abrir, click em FREE. Na nova página espere alguns segundos e digite o código de acesso mostrado para ter acesso ao arquivo. Ai é só salvar o seu arquivo. Um abraço

http://rapidshare.com/files/108475555/Aula_01_-_Medidas.ppt.html

http://rapidshare.com/files/108474084/INTRODU__O___F_SICA.ppt.html

http://rapidshare.com/files/108472150/apostila_de_mec_nica.doc.html

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Núcleo de Apoio Educacional - exercícios ficha 1

Quando você clicar no endereço abaixo e a nova página abrir, click em free. Na nova página espere alguns segundos e digite o código de acesso mostrado para ter acesso ao arquivo.

http://rapidshare.com/files/107426672/EXERC_CIOS_DA_FICHA_1.doc.html

domingo, 13 de abril de 2008

São Luís - atividade para a nota

Pessoal nesse endereço encontra-se a atividade de Física (1 e 2). Lembrar que a entrega deve ser feita no dia da prova(23/04). Caprichem! Para chegar ao arquivo seguir os procedimentos da primeira postagem.Vou mandar também para os emails.

http://rapidshare.com/files/107306911/atividade_de_cinem_tica_vetorial.1_-_2008.doc.html

Arquivos para os alunos do São Luís

Quando você clicar no endereço e a nova página abrir click em free. Na nova página espere alguns segundos e digite o código de acesso mostrado para ter acesso ao arquivo.

http://rapidshare.com/files/107299817/vetores.ppt.html

http://rapidshare.com/files/107301216/exercicios_de_vetores.doc.html

http://rapidshare.com/files/107302640/cinem_tica_vetorial.ppt.html

http://rapidshare.com/files/107302792/exercicios_de_CINEM_TICA_VETORIAL.doc.html